
Rick And Roll
Ao chegar ao décimo capítulo desta série que retrata os estilos visuais do século passado aos dias atuais, confesso que estou admirado com a repercussão deste projeto e grato com o carinho dos leitores do REPÓRTER que acompanham semanalmente esta coluna.
Hoje, entretanto, citarei um estilo que avançou além das esferas musicais e se destacou como explosão literária diante de uma sociedade sitiada entre o conformismo e o conservadorismo.
GERAÇÃO BEAT
1961 foi o ano de cabeça para baixo, é só virar os números e notar que o ano continua o mesmo, no entanto se você virar a cultura de cabeça para baixo, tudo muda e se transforma.
Vale lembrar que enquanto os acordes do rock dominavam o cenário artístico, conquistando novas gerações - jovens universitários, influenciados por escritores boêmios e pelo jazz de Miles Davis, se encontravam em enfumaçados apartamentos de Nova Iorque e São Francisco, dando início ao movimento beatnik.
Diante de um cenário que tinha como protagonistas o vazio existencial e um discurso antimaterialista, os beatniks (ou beats) fundaram várias comunidades e abraçaram a poesia, a religião oriental, o sexo livre e as drogas, dando início ao movimento de contracultura que ousou desafiar as regras e denunciar o conformismo artístico dos Estados Unidos na década de 50.
Adotando tons sóbrios em suas vestimentas como forma de protesto, os rapazes usavam cavanhaques bem aparados. Vestiam suéteres pretos de gola rolê, calças e boinas pretas e sandálias artesanais.
As garotas beatniks usavam corte curto e repicado ou cabelos compridos com franjas retas, mantinham o preto básico em suas vestimentas - usavam boinas, vestidos apertados e calçavam sandálias de sola baixa. Óculos escuros eram itens inseparáveis.
Adeptos da não violência, os beatniks ficaram conhecidos por seu desprendimento, seus vícios, seu experimentalismo e sua criatividade, tinham uma visão rebelde e anárquica e reagiam ironicamente contra aos valores estabelecidos, através da poesia e da literatura.
A exemplo de outros segmentos culturais, o movimento beat vendeu livros, suéteres de gola rolê, bongôs, boinas e óculos escuros, vendeu um modo de vida que parecia uma diversão perigosa para ser imitada. Alguns anos depois esse movimento inspiraria a geração hippie, que assumiria uma postura pacifista que pregava o poder da paz e do amor em comunhão com a chegada da Era de Aquário.
E antes que eu esqueça:
Tire o pé da parede !!!
Ao chegar ao décimo capítulo desta série que retrata os estilos visuais do século passado aos dias atuais, confesso que estou admirado com a repercussão deste projeto e grato com o carinho dos leitores do REPÓRTER que acompanham semanalmente esta coluna.
Hoje, entretanto, citarei um estilo que avançou além das esferas musicais e se destacou como explosão literária diante de uma sociedade sitiada entre o conformismo e o conservadorismo.
GERAÇÃO BEAT
1961 foi o ano de cabeça para baixo, é só virar os números e notar que o ano continua o mesmo, no entanto se você virar a cultura de cabeça para baixo, tudo muda e se transforma.
Vale lembrar que enquanto os acordes do rock dominavam o cenário artístico, conquistando novas gerações - jovens universitários, influenciados por escritores boêmios e pelo jazz de Miles Davis, se encontravam em enfumaçados apartamentos de Nova Iorque e São Francisco, dando início ao movimento beatnik.
Diante de um cenário que tinha como protagonistas o vazio existencial e um discurso antimaterialista, os beatniks (ou beats) fundaram várias comunidades e abraçaram a poesia, a religião oriental, o sexo livre e as drogas, dando início ao movimento de contracultura que ousou desafiar as regras e denunciar o conformismo artístico dos Estados Unidos na década de 50.
Adotando tons sóbrios em suas vestimentas como forma de protesto, os rapazes usavam cavanhaques bem aparados. Vestiam suéteres pretos de gola rolê, calças e boinas pretas e sandálias artesanais.
As garotas beatniks usavam corte curto e repicado ou cabelos compridos com franjas retas, mantinham o preto básico em suas vestimentas - usavam boinas, vestidos apertados e calçavam sandálias de sola baixa. Óculos escuros eram itens inseparáveis.
Adeptos da não violência, os beatniks ficaram conhecidos por seu desprendimento, seus vícios, seu experimentalismo e sua criatividade, tinham uma visão rebelde e anárquica e reagiam ironicamente contra aos valores estabelecidos, através da poesia e da literatura.
A exemplo de outros segmentos culturais, o movimento beat vendeu livros, suéteres de gola rolê, bongôs, boinas e óculos escuros, vendeu um modo de vida que parecia uma diversão perigosa para ser imitada. Alguns anos depois esse movimento inspiraria a geração hippie, que assumiria uma postura pacifista que pregava o poder da paz e do amor em comunhão com a chegada da Era de Aquário.
E antes que eu esqueça:
Tire o pé da parede !!!
 
 
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