domingo, 6 de março de 2011

Especial Egito

Especial Egito

Uma viagem de volta à terra dos faraós

Na primeira matéria da série, conheça um pouco da história do Egito e o que não pode faltar no seu roteiro. Por Fernanda Costta*

Há 3200 a.c, o Egito começou a se formar sob o governo de Djoser e ao longo da história, passou por diversas dinastias, tendo como representantes mais marcantes os faraós Akhenáton, Ramsés, Nefertiti, Tutancâmon e finalmente Cleópatra.
Se tornou uma potência mundial e seu território foi gradualmente aumentado pelos faraós, que ergueram sob o deserto construções monumentais dedicadas à seus deuses, com sofisticados projetos arquitetônicos e riquíssimos detalhes decorativos, sobretudo na pintura e no entalhe. O aspecto mais significativo é a Lei da Frontalidade, onde deveriam ser retratados sempre com o tronco de frente e cabeça e pernas de perfil.
Máscara mortuária do faraó Tutancamon
Máscara mortuária do faraó Tutancamon
Sua economia era essencialmente agrícola, pois apesar de seu território ser 98% desértico, o rio Nilo permitia que as terras em sua volta fossem extremamente férteis, sobretudo após as cheias anuais. No comércio e no artesanato era também bastante desenvolvido, com uma habilidade única na ourivesaria, onde produziu as mais belas peças de ouro já encontradas no mundo antigo, dentre elas, a máscara mortuária e o sarcófago do faraó Tutancamon.
As peças impressionam pela delicadeza e riqueza dos detalhes. Ambas foram trabalhadas em ouro maciço, cravejadas de turquesas e lápis lazuli. Pesam 1170 kgs e possuem as características principais dos faraós egípcios: a barba retangular postiça, o cetro e os animais símbolo do Alto e Baixo Egito: cobra e abutre.
Os Egípcios também inventaram a escrita e o “ancestral” do papel, feito ainda hoje à base da planta papiro. Imperdível conhecer o processo e claro, levar um para a casa!
No campo das ciências, o Egito foi pioneiro em desenvolver as primeiras técnicas da medicina, sobretudo no processo de mumificação, que permitiu manter corpos em excelente estado de conservação mesmo 5 milênios mais tarde. Deixou como legado também o calendário de 365 dias, que serviu de base para o que o mundo ocidental utiliza ainda hoje.
Embora interessante, a história do Egito é extensa e complexa. Não é minha intenção comtemplá-la em sua totalidade e por este motivo, deixo apenas este aperitivo como um convite a quem quiser se aprofundar mais pelo assunto, seja in loco com um egiptólogo ou seja pelos infindáváveis livros e sites que exploram o assunto. Ou seja ainda, através dos próximos posts, que à sua maneira, contarão mais um pouquinho desta civilização enigmática! Vem comigo!
Sugestão de roteiro de viagem pelo Egito:
Cairo – 2 noites
Luxor – 2 noites
Cruzeiro pelo Nilo, visitando Edfu, Esna, Kom Ombo, Filae e Asuã – 4 noites
Abu Simbel – bate e volta desde Asuã.
Tem mais disponibilidade de tempo? Aproveite para incluir no roteiro Sharm El Sheik ou Hurgharda, dois balneários espetaculares às margens do Mar Vermelho, perfeito para mergulho e dotados de infra-estrutura turística maravilhosa! Se você não procura praia, acrescente uma noite no roteiro para ir até Alexandria à partir do Cairo, e conferir de perto a cidade mais cultural do Egito, com sua esplendorosa milenar biblioteca e o lugar onde supostamente foi erguido o Farol de Alexandria, uma das 7 maravilhas do mundo antigo.
* Fernanda Costta é graduada em Turismo e já visitou mais de 40 países. Há três anos escreve suas aventuras no blog.
Artigo publicado originalmente no blog Viaggio Mondo, parceiro do Opinião e Notícia.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário