Governo promete banda larga a R$ 35 em três meses
Foto: Agência Brasil Serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014
Serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014
 Serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014
Serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014Depois de muita briga, a banda larga no Brasil deve finalmente começar a crescer a passos largos e rápidos. Em até 90 dias, as concessionárias de telefonia fixa deverão começar a disponibilizar para os clientes a internet com velocidade de 1 Megabit por segundo (Mbps) a R$ 35 por mês. O acordo foi fechado nesta quinta (30) entre as operadoras Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC e o Ministério das Comunicações.
O Plano Nacional de Bamda Larga (PNBL) foi uma das principais promessas de Dilma Rousseff durante a campanha presidencial e logo tornou-se "menina dos olhos" da presidente. Tanto que ela bateu o pé durante a formação do governo ao escalar Paulo Bernardo para o Ministério das Comunicações. De acordo com Bernardo, o cronograma de oferta do serviço ainda não foi fechado, mas o serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014 - bem a tempo para a Copa do Mundo no Brasil. Até lá, a previsão é de que a velocidade para até 5 megabits.
As empresas devem assinar ainda nesta quinta um termo de compromisso com o governo para oferecer a banda larga nos moldes combinados. Também deve ser assinado um decreto presidencial que institui o novo Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia Fixa (PGMU 3), que faz parte da renovação dos contratos de concessão.
Na avaliação do ministro, o acordo com as empresas é um "grande negócio", pois o preço é a metade da média adotada no país. "Achamos que isso vai ser muito atraente, claro que se fosse mais barato seria melhor, mas não conseguiríamos fazer isso sem subsídio e não optamos por isso neste momento. Este plano não terá recursos públicos", disse Bernardo.
O acordo com as empresas não estabelece metas de qualidade da internet a ser ofertada, mas Paulo Bernardo garantiu que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai votar até outubro um regulamento para estabelecer regras que devem ser seguidas por todas as empresas que oferecem a internet fixa e móvel.
 
 
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